É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).FATORES DE RISCO:Idade acima de 50 anosHistória própria ou familiar de câncer de mama Não ter filhos Exposição significativa a raio X Primeira menstruação cedo Menopausa tardia Classe socioeconômica alta Primeira gestação após os 30 anos Dieta rica em gorduras Uso prolongado de anticoncepcional oral (ainda é discutível) Foram identificados dois genes, chamados BRCA1 e BRCA2 que, quando sofrem mutação, são preditivos de câncer de mama familiar, identificando assim, mulheres com maior risco para desenvolver câncer de mama. A identificação de grupo de risco permite a utilização de medicações preventivas (quimioprevenção), cirurgia (mastectomia) e uma atenção maior para estas mulheres. Para a prevenção do câncer de mama deve-se combater os fatores de risco com a diminuição da gordura endógena e consequente redução de peso corporal e dieta rica em vitamina A. Evitar o ganho de peso, principalmente após a menopausa. Como orientação geral, toda mulher após os 20 anos deve aprender e fazer mensalmente o auto-exame das mamas. O primeiro exame clínico das mamas deve ser realizado aos 20 anos e repetido a cada três anos até os 40 e, então, anualmente. A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos, repetida aos 40 anos e a partir daí a cada dois anos até os 50 anos, quando passa a ser realizada anualmente. Com os conhecimentos atuais de oncologia preventiva é possível fazer detecção precoce de câncer de mama, que na maioria das vezes recebe tratamento cirúrgico simples, conservador e exclusivo, sem necessidade de radioterapia ou de quimioterapia, e com grande probabilidade de cura. |
"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças"
Charles Darvin
domingo, 18 de setembro de 2011
Câncer de Mama
Você sabia?
Transgênicos: vilões ou mocinhos?
Melhoramento genético e seleção artificial
Há séculos o homem utiliza a prática de melhoramento genético para aperfeiçoar espécies animais e vegetais de interesse.
![]() | Tudo começou quando o homem passou a realizar cruzamentos, seguidos de seleção artificial, das variedades que mais lhe interessavam. Esse procedimento originou inúmeras raças de animais e variedades vegetais que, hoje, fazem parte de nosso dia-a-dia. Cavalos e jumentos são cruzados para produzir híbridos – mulas e burros – utilizados para serviços de tração; o gado leiteiro e o de corte são hoje muito mais produtivos que os de antigamente; plantas como milho, feijão e soja produzem atualmente grãos de excelente valor nutritivo. Para preservar as qualidades das inúmeras variedades vegetais obtidas em cruzamentos, o homem aprendeu a fazer a propagação vegetativa, processo executado principalmente pelo plantio de pedaços de caule (estaquia) ou de enxertos(enxertia) das plantas de boa qualidade. |
Esse tipo de reprodução assexuada forma clones das plantas com melhores características.
Bons exemplos desse processo são a estaquia, atualmente praticada pelo Instituto Florestal de São Paulo, de pedaços de galho de eucalipto na propagação de variedades produtoras de madeira de excelente qualidade para a construção de casas, e a enxertia de inúmeras variedades de laranja, entre elas a laranja-da-baía, também conhecida como laranja-de-umbigo.
Vimos que, desde os tempos antigos, o homem aprendeu, por meio da observação e da experimentação, a praticar o melhoramento de espécies animais e vegetais que apresentam algum interesse econômico, alimentar ou medicinal. Essas bases deram início a uma tecnologia conhecida comobiotecnologia, que pode ser definida como um conjunto de técnicas que utilizam organismos vivos ou partes deles para a produção de produtos ou processos para usos específicos.Analisando a definição, podemos pensar que a biotecnologia já é praticada pelo homem a milhares de anos, quando ele aprendeu a utilizar, por exemplo, microorganismos fermentadores para a produção de pães, iogurtes e vinhos.
Depois do conhecimento da estrutura do DNA, na década de 1950, e do entendimento do seu processo de duplicação e da sua participação na produção de proteínas, surgiu uma vertente da biotecnologia conhecida como engenharia genética, que, por meio de técnicas de manipulação do DNA, permite a seleção e modificação de organismos vivos, com a finalidade de obter produtos úteis ao homem e ao meio ambiente.
A manipulação dos genes
![]() | Com a elucidação da estrutura da molécula de DNA por Watson e Crick, em 1953, e o reconhecimento de que ela era o principal constituinte dos genes, o grande desafio para os cientistas consistia em fazer uma análise detalhada da sua composição nos diversos seres vivos. Sabia-se, também, que as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina, componentes dos nucleotídeos, guardavam relação com o processo do código genético que comandava a produção de proteínas. Mas, várias dúvidas ainda perturbavam os cientistas: onde começa e onde termina um gene? Qual a sua seqüência de nucleotídeos? Quantos genes existem em cada espécie de ser vivo? A procura por respostas a essas perguntas gerou um intenso trabalho de pesquisa e originou um dos ramos mais promissores e espetaculares da biologia atual: a engenharia genética. |
A manipulação dos genes decorrente das pesquisas, conduziu à necessidade de compreender o significado de novos conceitos relacionados a essa área.
Entre esses conceitos estão os de enzima de restrição, sítios alvo, eletroforense em gel, tecnologia do DNA recombinante, técnica do PCR, biblioteca de DNA, sondas, fingerprint etc. Uma pergunta que você poderia fazer é: porque devo conhecer todos esses conceitos e qual a utilidade deles para a minha vida? Porque para você ter uma opinião sobre transgênicos, pesquisa de paternidade, produção de medicamentos e vacinas e terapia gênica, deve saber sobre o que está falando. Todos nós esperamos que as pesquisas contribuam para a melhoria do bem estar da humanidade e por isso temos que conhecer a principais técnica utilizadas por ela para poder julgá-las justamente.
Gripe Suína
A gripe H1N1 ou suína, como ficou conhecida no início da epidemia, é uma doença respiratória aguda altamente contagiosa frequente em porcos. Estes animais podem ser infectados, ao mesmo tempo, por mais de um tipo de vírus, o que possibilita que os genes dos vírus se misturem. Por isso, a suspeita dos especialistas é que a doença que está contaminado pessoas atualmente seja provocada por um vírus que contém genes de várias origens – chamado de recombinante (veja como funciona a recombinação). É um vírus que contém a mistura de genes que provocam a gripe suína, a aviária e a humana. | ![]() |
Contaminação
![]() | As primeiras pessoas infectadas provavelmente tiveram contato com porcos, em fazendas e agropecuárias, por exemplo. No entanto agora o contágio está ocorrendo principalmente pelo contato próximo entre uma pessoa e outra, especialmente pela tosse ou espirros – daí o motivo do uso das máscaras. Não foram identificados quaisquer tipos de contaminação em relação ao consumo de carne suína ou os seus derivados. O vírus da gripe suína não resiste ao cozimento em temperatura superior a 70ºC, como se recomenda para a preparação de carne de porco e outras carnes. |
Epidemiologistas estão especialmente preocupados com o fato de os mortos identificados até agora serem adultos jovens, o grupo normalmente menos vulnerável à gripe. É possível que idosos e crianças tenham resistido à doença por terem sido vacinados.
Sintomas Assim como a gripe humana comum, a suína apresenta os sintomas: febre (superior a 39ºC), cansaço, fadiga, dores pelo corpo, corizas e tosse. Existe vacina para os porcos, porém ainda não se descobriu uma que possa ser utilizadas pelos humanos. De acordo com a OMS, o medicamento antiviral Tamiflu, em testes iniciais mostrou-se efetivo contra o vírus da gripe suína. O tratamento, para funcionar, tem de ser feito nas primeiras 48h. | Diagnóstico O diagnóstico é feito da mesma maneira da gripe comum. Quando observados os sintomas da doença, recolhe-se material para análise, normalmente o muco do nariz e da boca. Em uma pessoa com suspeita, primeiramente se faz o chamado teste rápido para detecção do vírus influenza. É um kit que permite identificar a presença do vírus influenza. Se o teste rápido der positivo, o material colhido é mandado para um laboratório especializado, e ali se identifica se o vírus encontrado é ou não da gripe suína. |
Imunização
O infectologista André Lomar, defende que a vacinação habitual contra gripe (influenza) não combate o vírus suíno, mas pode amenizar muito discretamente os sintomas. "Ainda não há vacina específica e para ser feita levaria no mínimo seis meses", disse o infectologista numa previsão positiva da comunidade científica.
Você sabia?
O consumo de maconha aumenta em 70% o risco de um agressivo tumor de testículos, diferente do seminoma, sobretudo em homens que fumam ou que fumaram essa erva de forma regular durante um longo período de tempo.
Assim afirmou hoje uma equipe de pesquisadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center (EUA) na revista científica "Cancer".
Este tipo de câncer, que representa 40% dos casos de tumores de testículos, tem um rápido crescimento e afeta principalmente homens entre 20 e 30 anos.
Os pesquisadores chegaram a esta conclusão após estudar os casos de 369 doentes de câncer nos testículos entre 18 e 44 anos e interrogar sobre seus hábitos a 979 indivíduos sãos.
Desde os anos 1950, a incidência dos cânceres de testículos dos tipos seminoma e não seminoma aumentou de 3% a 6% na Europa, Canadá, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.
No mesmo período, o consumo de maconha cresceu paralelamente nesses lugares.
Teia Alimentar
Na natureza, alguns seres podem ocupar vários papéis em diferentes cadeias alimentares. Quando comemos uma maçã, por exemplo, ocupamos o papel de consumidores primários. Já ao comer um bife, somos consumidores secundários, pois o boi, que come o capim, é consumidor primário.
Muitos outros animais também têm alimentação variada. Um organismo pode se alimentar de diferentes seres vivos, além de servir de alimento para diversos outros. O resultado é que as cadeias alimentares se cruzam na natureza, formando o que chamamos de teia alimentar.
Nas teias alimentares, um mesmo animal pode ocupar papéis diferentes, dependendo da cadeia envolvida. Na teia representada no esquema abaixo (siga as setas) o gavião ocupa tanto o papel de consumidor secundário quanto terciário.
(Produtores) (Consumidor primário) (Consumidor secundário)
Plantas, frutos e sementes
Pica-Pau
Gavião
Plantas, frutos e sementes


ou
(Produtores) (Consumidor primário) (Consumidor secundário) (Consumidor terciário)
Plantas, frutos e sementes
Pica-Pau
Sucuri
Gavião
Plantas, frutos e sementes




As plantas nunca mudam o seu papel: são sempre produtores. E todos os produtores e consumidores, estão ligados aos decompositores, que permitem a reciclagem da matéria orgânica no ambiente.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Você sabia?
Os fios de proteína, que formam a teia de aranha, são cinco vezes mais fortes que fios de aço do mesmo diâmetro. Eles podem esticar até quatro vezes o seu comprimento sem se partir.
Apesar de ser invisível a olho nu, o fio produzido pelas aranhas é tão forte que consegue parar um besouro voando em alta velocidade. De acordo com especialistas, se a teia tivesse a espessura de um lápis seria capaz de parar um Boeing 747 em pleno vôo.
Biosfera
A TERRA
BIOSFERA
A biosfera cobre toda a superfície da Terra. É a parte viva do planeta e inclui a atmosfera. Contém diversos ecossistemas diferentes.
ECOSSISTEMA
Um ecossistema é uma área específica da biosfera que contém os seres vivos. Inclui as rochas e o subsolo, a superfície e o ar. Contém vários habitats. Uma floresta é um exemplo de um ecossistema. Os maiores ecossistemas, como as florestas tropicais e os desertos, são chamados de biomes.
HABITAT
O habitat é o lar natural de um grupo de plantas e animais. Esse grupo de seres vivos é chamado de comunidade. O habitat é, às vezes apontado como "endereço" das espécies. Contém diversos nichos. As árvores são um exemplo de habitat.
NICHO
Um nicho é a posição de um ser vivo dentro de um ecossistema, incluindo o lugar que habita, o que ele absorve ou come, como se comporta como está relacionado com outros seres vivos. O nicho tem sido chamado de "ocupação"de uma espécie.
OS ECOSSISTEMAS DO MUNDO
Os ecossistemas distribuem-se na Terra principalmente de acordo com o clima. Há zonas de climas diferentes, dos pólos, frios e secos, ao equador, quente e úmido. As plantas e animais são adaptados às condições e se associam uns aos outros para formar comunidade. Eles têm papéis definidos dentro de cada ecossistema, competindo por recursos para sobreviver.
LIMITES DOS ECOSSISTEMAS
Cada ecossistema é diferente de sua vizinhança, que é parte de outros ecossistemas. Alguns têm vizinhas distintas, como entre uma floresta e um lago. Os habitats e nichos mudam subitamente. Mas muitos ecossistemas se misturam. Há áreas onde essa mescla é chamada de ecotono, com animais e plantas dos dois ecossistemas.
Cadeia Alimentar
A energia do Sol, captada pelos seres clorofilados – denominados produtores – é a fonte de alimentação desses.
Produtores são fonte de alimento para os consumidores primários – organismos herbívoros e que, por sua vez, são alimentos (e fonte de energia) para outros consumidores. Esses organismos serão consumidos pelos seres detritívoros e/ou decompositores – como urubus e bactérias, respectivamente. E, desta forma, um organismo é fonte de matéria e energia a outro organismo, ao servir de alimento a ele.
Cadeia Alimentar é o percurso de matéria e energia em vários níveis tróficos, ou seja: a cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento:
Produtores: são todos os seres autotróficos clorofilados, presentes em todas as cadeias alimentares. Eles que transformam a energia luminosa em energia química, sendo assim, o único processo de entrada de energia em um ecossistema.
Consumidores: são os que se alimentam dos produtores (consumidores primários) ou de outros consumidores (consumidores secundários, terciários, etc.). Nesse nível trófico estão os detritívoros – animais que se alimentam de restos orgânicos e têm como representantes os urubus, abutres, hienas, moscas, etc.
Decompositores: reciclam a matéria orgânica, decompondo-a e degradando-a em matéria inorgânica. Esta é reaproveitada pelos produtores, dando continuidade ao ciclo. São representados por micro-organismos, tais como fungos e bactérias.
Exemplo de cadeia alimentar:

Teias alimentares são várias cadeias alimentares relacionadas entre si. Elas representam de forma mais fiel o que ocorre, de fato, na natureza.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Produtores são fonte de alimento para os consumidores primários – organismos herbívoros e que, por sua vez, são alimentos (e fonte de energia) para outros consumidores. Esses organismos serão consumidos pelos seres detritívoros e/ou decompositores – como urubus e bactérias, respectivamente. E, desta forma, um organismo é fonte de matéria e energia a outro organismo, ao servir de alimento a ele.
Cadeia Alimentar é o percurso de matéria e energia em vários níveis tróficos, ou seja: a cada grupo de organismos com necessidades alimentares semelhantes quanto à fonte principal de alimento:
Produtores: são todos os seres autotróficos clorofilados, presentes em todas as cadeias alimentares. Eles que transformam a energia luminosa em energia química, sendo assim, o único processo de entrada de energia em um ecossistema.
Consumidores: são os que se alimentam dos produtores (consumidores primários) ou de outros consumidores (consumidores secundários, terciários, etc.). Nesse nível trófico estão os detritívoros – animais que se alimentam de restos orgânicos e têm como representantes os urubus, abutres, hienas, moscas, etc.
Decompositores: reciclam a matéria orgânica, decompondo-a e degradando-a em matéria inorgânica. Esta é reaproveitada pelos produtores, dando continuidade ao ciclo. São representados por micro-organismos, tais como fungos e bactérias.
Exemplo de cadeia alimentar:
Teias alimentares são várias cadeias alimentares relacionadas entre si. Elas representam de forma mais fiel o que ocorre, de fato, na natureza.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Assinar:
Postagens (Atom)